vive em mim uma malabarista com o mesmo nome que eu, cujo desejo é conseguir manobrar a vida com equilíbrio durante pelo menos 10 minutos por dia.
20 setembro 2010
19 setembro 2010
a minha família.
A minha família é barulhenta. A minha família é espaçosa. É ruidosa, é alegre, às vezes melancólica. É pachorrenta, é tranquila. É generosa. É feliz. É bonita. É pequena e é grande. É alta, é baixa, é magra, é gorda. É verde e amarela. É azul, é branca, é encarnada. É um coração do tamanho do mundo. É um copo de água fresca. É areia quente da praia. É uma tenda na planície. É uma gargalhada sonora. É confiante. É confiável. É pai, é mãe. É irmão, avós e cunhados. É viciante. É encantadora. É confortável e é segura. É quentinha. É camisola de algodão. É mobília resistente. É estrela polar. É almofada fofa. É quadro de museu. É música alta, é poema de Gedeão.
A minha família é tudo isto e o resto que fica dentro do peito. É a minha família. E a família é minha.
(uma melancolia agridoce enche-me o peito depois de um fim-de-semana em família.
o pai, a mãe, o irmão, a cunhada, a cadela-sobrinha e o marido.)
A minha família é tudo isto e o resto que fica dentro do peito. É a minha família. E a família é minha.
(uma melancolia agridoce enche-me o peito depois de um fim-de-semana em família.
o pai, a mãe, o irmão, a cunhada, a cadela-sobrinha e o marido.)
01 setembro 2010
de partida
há quem diga que a arte nasce da dor. que no reboliço de sentimentos perdidos e achados sai a criação, numa inspiração melancólica, quase divina, quase divinal.
eu cá não sei ainda de que opinião sou, mas sei que não vejo arte nenhuma nesta lança espetada no peito.
vou ali respirar mais longe e já volto.
eu cá não sei ainda de que opinião sou, mas sei que não vejo arte nenhuma nesta lança espetada no peito.
vou ali respirar mais longe e já volto.
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