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20 junho 2013

é possível controlar o que se sente?
é possível controlar o que se sente e consequentemente, o que se faz?
a pergunta eterna.
viver com ela durante quase 3 décadas, é carregar uma mochila pesada aos ombros [talvez daí as dores].

primeiro, há que perguntar porque precisas da resposta.
porque precisas de controlar o que sentes?
porque precisas de controlar o que sentes e consequentemente, o que fazes?
será que te procuras encaixar numa determinada imagem? e porque será que para ti, tudo tem de estar arrumado no devido lugar? a desarrumação tira-me do sério, dizes.
expectations, expectations. o costume.
o que os outros esperam de ti. o que tu esperas dos outros. o que pensas que os outros esperam de ti.
[era quebrá-las a todas, uma a uma. parti-las contra o chão e pô-las no lixo, essas parvas.]
todas as coisas do mundo ocupam um lugar próprio. uma vez fora dele, deixa de ser possível justificá-las, reconhecê-las. é por isso necessário que estejam sempre arrumadas. para que as possamos ver com clareza e delas usufruir, segundo os princípios do livre arbítrio e não da arbitrariedade.

e neste momento, está tudo achincalhado, desarrumado, desalinhado, fora de sítio e de lugar. cá dentro, bem fundo, onde só eu sinto e só tu sabes.
cá dentro, onde te queria dizer melhor, onde me queria saber mais.

preciso de controlar o que sinto.
preciso de controlar o que sinto para consequentemente, parar de me sentir assim.



18 junho 2013

o liceu

e a vida parecia-nos eterna naqueles tempos. dias controversos, de descoberta, de procuras, de ânsias, dias cheios-quase-vazios, dias de tudo e de quase-nada. 
passou já uma década. dez anos mais 1 ou 2. onze ou doze anos nos separam daquelas tardes na relva em frente à sala de aula, por entre cigarros, testes, conversas e o toque da campainha. o mundo inteiro à nossa frente e todas as esperanças que nele cabem. 
tantos os sonhos, tantos os desejos. 

tantos anos depois, quem somos afinal e onde fomos parar? [será que parámos, ou continuamos caminho com esperanças, sonhos e desejos diferentes?]
e eu, 
que já tenho cabelos brancos.