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12 julho 2012

o teu primeiro ano

e os corações encheram-se de amor por ela.
a vida virou do avesso. girou com força e ficou mais bonita. mais luminosa.
faz hoje 1 ano que recebi o telefonema mais importante da minha vida. e esse momento, nunca se esquece.
o momento em que o coração rebenta de amor também não.
foi assim, no dia em que te conheci.
invadiste-nos os dias, a casa, os pensamentos, os corações.
nos teus 30 centímetros de gente ensinaste-me que a vida é de uma beleza infinita e que o essencial, se encontra nas coisas mais simples.
e decidi, naquele dia, não mais me conformar com a tristeza.
faz hoje 1 ano que sou tia. faz hoje também 1 ano que a mudança na minha vida começou.
[porque quando a tua perspectiva das coisas muda, tudo muda em teu redor.]

tu ali, tão pequenina. e já tão grande em todos nós.



Parabéns à Concha, a miúda mais bestial do mundo.

08 julho 2012

estou a começar a ficar muito zangada.
a avaria no computador. no carro. as contas. os problemas. a falta de soluções. aquilo que se estragou. aquilo que tem de se pagar. o dinheiro. o dinheiro. o dinheiro.
estou mesmo a começar a ficar muito zangada.
os dias bonitos e as coisas simples.
e logo a seguir.
pumba.de.rompante.p'ra.não.te.ires.habituando.muito.
uma porta que te embate na cara. a vida lá fora. a realidade que não dá tréguas. que não te deixa repousar. marinar. parar.
caramba.
agora é que estou mesmo a ficar muito zangada.


02 julho 2012

da simplicidade

a imensa felicidade das coisas simples.
um almoço improvisado entre duas mesas atabalhoadas e alguns vasos de flores numa varanda do subúrbio.
petiscos e coca-cola numa tasca barulhenta e escura.
gargalhadas descontroladas ao som de música pimba.
a companhia de amigos. uma fotografia-que-ficou-mesmo-bem-e-foi-um-acaso. banhos frios em praia fluvial. música bonita e tu que me convidas a dançá-la.
[o acordar de manhã ao teu lado.]
a praia. o mar. a maresia e o cheiro a creme solar. um prato de caracóis ao fim da tarde.
uma boleia: "passo aí p'ra te buscar".
um cigarro na varanda, debaixo da lua.
um abraço.
um recado dela. um recado dele.
o adormecer da bolinha de ânimo.
um convite para café.
uma mensagem no telefone.
um olhar. no meio de todos, sem ninguém saber, aquele olhar.
um bilhete de cinema, um bilhete de comboio.
línguas de gato.

[...]

a sublime felicidade das coisas simples, dos momentos bonitos e da - espero - constante capacidade de os saber reconhecer.