chegar ao fim de mais um ano leva-te inevitavelmente à arrumação da casa.
este, foi um ano exigente.
um ano de decisões maiores que cidades, tão importantes quanto respiração. um ano de recordações surpreendentes. um ano difícil. e leve. e colorido. e a preto e branco. um ano de lágrimas espessas, de gargalhadas incontroláveis. um ano de contradições. de texturas, de camadas. de sentires. um ano inteiro de dias cheios, de coração cheio, de braços cheios.
um ano de transformações profundas. dentro e fora. de dentro para fora.
este, foi O ano.
e nem são precisas grandes explicações.
é mesmo assim. tu e eu sabemos bem, e cá dentro, e bem fundo.
feitas as contas, este foi o ano mais feliz da minha vida.
que o próximo seja só a continuação. e que as nossas vidas continuem assim mesmo, preenchidas de dias grandiosos, de poesia sentida, de música falada.
feliz ano novo*
vive em mim uma malabarista com o mesmo nome que eu, cujo desejo é conseguir manobrar a vida com equilíbrio durante pelo menos 10 minutos por dia.
28 dezembro 2012
12 dezembro 2012
de mãos abertas, contra o cimento.
as pernas tortas, bambas, penduradas na posição em que perderam a força e fizeram o corpo tombar grave no chão.
olhos semicerrados, braços esfolados. peito dorido.
boca seca, com palavras presas entre dentes. a voz rouca, nua, gasta.
lágrimas espessas, grossas, violentas contra as bochechas.
como boneca de trapos em fotografia a preto e branco.
as pernas tortas, bambas, penduradas na posição em que perderam a força e fizeram o corpo tombar grave no chão.
olhos semicerrados, braços esfolados. peito dorido.
boca seca, com palavras presas entre dentes. a voz rouca, nua, gasta.
lágrimas espessas, grossas, violentas contra as bochechas.
como boneca de trapos em fotografia a preto e branco.
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