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26 janeiro 2012

danço, logo existo.

e o tempo parou mesmo.
afinal o tempo pára. os ponteiros em sereno descanso, de relógios que deixam de contar.
o mundo pára.
a vida abranda.
o coração estremece.
segue o corpo, como se voasse e, voa mesmo, num compasso natural, ondulante, harmonioso.
segue o corpo, seguem os pés. segue a cabeça, que voa dali para fora, para outra dimensão. distante, profunda, infinita.
fala-nos a música. a música fala connosco, também ouves?

afinal o tempo pára mesmo.
e eu parei com ele.
e eu ainda lá estou.

basta-me fechar os olhos.
e ouvir o que a música me diz.

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