expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

12 fevereiro 2012

essências

havia quem me chamasse de bonequinha das sardas.
eu era aquela com ar de boneca de pano e pintas no nariz.
aquela que dançaricava e saltaricava por dentro ao som de bons amigos e sol a arder nas bochechas. aquela para quem uma música ainda pode conter muito mais que tudo o que houver para dizer. mas também aquela que se enrola como um bichinho-de-conta quando a tempestade ameaça. e que depois se espreguiça de braços esticados e sorriso largo assim que tudo passa.
observando com atenção, a bonequinha ainda existe.

Sem comentários: