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16 março 2012

1 + 1 = 1

e do nada, sem pedires, sem esperares, sem contares com isso, sem tão pouco saberes porquê, a porta abre-se e uma luz forte ilumina-te a casa.
estás do lado de fora a observar tudo, como se não estivesses lá, como se fosses apenas espectador.
sorris sem que ninguém saiba.
observando ainda, apercebes-te que és mesmo tu que ali estás. esta é mesmo a tua casa e esta luz é mesmo para ti.

uma dança bastou.
dois corpos num beijo.
quatro pernas num abraço,
dois corações a bater-mais-depressa-tão-depressa.
o início de uma história que havia já começado sem sabermos, no primeiro suspiro ao nascer. dois capítulos de um mesmo livro, numa existência paralela que, acredito, nos conduziu ao exacto momento por que esperámos uma vida inteira.
uma dança que desafia as elementares leis da matemática. uma dança eterna.

a dança mais bonita,
esta, a da minha vida contigo nela.

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