expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

16 outubro 2013

cantar amor

regressar ao alfabeto. procurar letras que juntas, formarão palavras, significados. contarão mundos e dirão amor.
regressar, enfim, ao que sempre lá esteve para dizer o que nem sempre se ousa.
o toque leve da ponta dos dedos para não fazer barulho, para não te acordar. imagino que antigamente seria mais fácil.
a sobreposição de acontecimentos que, uns nos outros, encerram em si os dias, os meses, todo o tempo em que estivemos ao longe. que é como quem diz de lá a olhar para cá.
observar-te é poesia. encantada por essa voz, fecho os olhos e aprendo. é assim que se faz, vês.
é assim que se canta a vida e se dança amor. serão assim as manhãs ao teu lado. os olhos brilhantes, de menina-mulher no balanço de um vento suave, quase-brisa, ao calor de uma luz amena, quase-sol.
se me perguntassem, diria que és um Fá.
frames separados de uma mesma fita. o filme da minha vida.
hei de conseguir contar ao mundo todo de que é que somos feitos.

[escrever enquanto sereno, dormes ao meu lado. ]


Sem comentários: